martes, 27 de julio de 2010

O programa único na época de agonia do capitalismo

O programa único na época de agonia do capitalismo

Para evitar a quebra da economia da Grécia, o governo daquele país promoveu cortes nos gastos públicos e uma considerável redução na atividade econômica local. O resultado esperado é o de uma contração de 10% a 20% do PIB para "enxugar" a dívida pública grega em um período de até 4 anos.
Os cortes, sobretudo nos chamados gastos públicos, miram os direitos dos trabalhadores gregos, por meio de medidas como o aumento da idade para aposentadoria, aumentos dos impostos e congelamento parcial dos salários em certas categorias.
A "tragédia" grega agora ameaça, segundo os próprios economistas burgueses, outros países europeus, como Espanha, Irlanda e Itália. Já há indícios suficientes, como comentamos em diversos editoriais, para se crer que essa situação se generalizará a nível mundial, reforçando a compreensão de que a crise grega seja um aprofundamento da crise que se manifestou primeiro nos EUA, ainda em 2008, por meio da quebradeira do mercado imobiliário.
Não seria demais recordar que, à época da crise imobiliária norte-americana, no momento em que ela evoluía para o setor bancário, Wall Sreet e, depois, para o setor produtivo --vide a quase falência da GM--, afirmou-se categoricamente que se tratava da maior crise do capitalismo mundial desde o crash de 1929.

MNN-Brasil-26/7-Leer

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